sábado, 20 de agosto de 2016

Australianos de credencial falsa vão pagar multa.

  Mas este foi só um caso

UESLEI MARCELINO/REUTERS
Australianos são liberados pela Polícia após serem flagrados com credenciais adulteradas imagem: UESLEI MARCELINO/REUTERS

Na noite da última sexta (19), dez atletas australianos foram flagrados ao burlar o sistema de credenciais para assistir ao jogo de basquete entre a seleção de seu país e a Sérvia na semifinal da Olimpíada. Acabaram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos.
O episódio mais recente envolve um grupo de dez atletas da Austrália que foram à Arena Carioca 1. Flagrados com credenciais falsas, os australianos foram levados à 42ª Delegacia de Polícia, na Barra, para prestarem esclarecimentos. Eles foram liberados na madrugada de sábado (20) e fizeram um acordo com a Justiça brasileira para evitar um processo por falsificação de documentos. Cada um dos esportistas terá de pagar multa de R$ 10 mil e tiveram o passaporte retido.

Problemas antes mesmo de os Jogos começarem

Uma das primeiras delegações a desembarcar no Rio de Janeiro, os problemas dos australianos começaram a pisar na Vila Olímpica dias antes do início da Olimpíada, em 24 de julho. A delegação criticou muito os apartamentos oferecidos aos atletas e relatou até mesmo cheiro de gás no edifício. Diante da situação, recusaram-se a entrar no local em primeiro momento e foram para um hotel.
Como foi solucionado: A delegação só retorno à Vila depois que os problemas foram resolvidos, no dia 26.

Princípio de incêndio e prédio evacuado

Três dias depois de retornarem à Vila Olímpica, a Austrália teve outro problema envolvendo as instalações. Um princípio de incêndio no edifício em que a delegação fica hospedada obrigou o prédio a ser evacuado. Após o episódio, a chefe de missão do país, Kitty Chiller, reclamou de fumantes na Vila.
Como foi solucionado: a chefe de missão australiana pediu um bombeiro por andar no prédio em que a delegação se hospeda durante a Rio-2016.

Objetos pessoais roubados

Também antes do início da Rio-2016, a delegação australiana voltou a ser notícia por conta de furtos ocorridos dentro da Vila Olímpica. Depois do princípio de incêndio que obrigou a evacuação do prédio, a chefe de missão Kitty Chiller contou à imprensa que um membro da equipe teve o laptop furtado e camisetas também foram levadas.
Como foi solucionado: a chefe de missão Kitty Chiller pediu ao atletas mais cuidado com seus pertences, que apenas a polícia atenda ocorrências do tipo e adotaram a medida de deixarem todas as medalhas conquistadas durante a Rio-2016 em cofre.

Noitada e proibição de saídas da Vila

Os atletas da natação australiana Josh Palmer e Emma McKeon foram proibidos de deixar a Vila Olímpica e não participarão da cerimônia de encerramento por conta de uma noitada sem permissão em Copacabana, no dia 18 de agosto. Os dois não avisaram que ficariam na região após a delegação participar de uma celebração e não retornaram à Vila junto com o restante da equipe. Diante da situação, eles estão proibidos de sair dos apartamentos entre 8h e 20h a não ser para competições.

Assalto após festa em Copacabana

No mesmo dia em que decidiu ficar por mais tempo em Copacabana, Josh Palmer relatou ter passado por momentos de tensão ao ser assaltado na região. Ele relatou à chefe de missão Kitty Chiller que foi levado por um rapaz até um caixa eletrônico e foi obrigado a sacar 1000 dólares. O nadador foi encontrado apenas na manhã do dia seguinte. Os relatos da chefe de missão dão conta de que o atleta estava “desorientado e foi levado até o consulado do país por dois homens que estranharam a sua situação e só então o comitê australiano soube do paradeiro do esportista”. Kitty Chiller ainda disse que Palmer não quis prestar queixa.
Como foi solucionado: o atleta preferiu não prestar queixa, mas deve soltar um comunicado oficial antes do final da Rio-2016 sobre o desfecho do caso.
Karla Torralba
Do UOL, no Rio de Janeiro

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